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Uma coalizão de investidores institucionais e grupos ambientais prometem uma onda de resoluções relacionadas às mudanças climáticas em 2010. Os principais alvos entre empresas americanas e canadenses são dos setores de carvão, energia elétrica, petróleo, habitação e instituições financeiras. O aumento de 40% nas resoluções apresentadas em relação ao ano passado é um primeiro sinal da crescente pressão sobre as empresas para informarem os riscos e oportunidades climáticas tendo em vista a recente diretriz da SEC sobre disclosure climático e outros desenvolvimentos recentes. Muitas das resoluções focam diretamente sobre questões materiais básicas que fundamentaram a diretriz interpretativa da SEC sobre o disclosure climático, em janeiro último. A diretriz especifica vários tipos de riscos e ajuda as empresas a definirem as informações que deverão divulgar para os investidores e que são exatamente o tipo de informação que os investidores de longo prazo tem procurado obter. Mindy Lubber, presidente da Ceres (ICCR), entidade de responsabilidade corporativa que ajuda a coordenar as propostas dos acionistas, afirma que: “O ponto crucial é que as empresas em quase todos os setores devem estar acessando, administrando e divulgando os impactos relacionados ao clima sobre seus negócios e suas cadeias de suprimento. Os investidores não querem ver a repetição de 2008 e 2009, quando um disclosure fraco e com pouca transparência sobre hipotecas sub-prime e inadimplências de crédito que provocou enormes prejuízos. Frequentemente os riscos escondidos somente são conhecidos depois que os preços das ações despencam. Eles querem evitar que isso ocorra novamente e isso pode acontecer com a Mudança Climática. Eles querem saber quais empresas estão preparadas e quais que não estão.”