Nº 148 • NOV 10

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Relatório Anual

RUMO AO RELATÓRIO ÚNICO

Não há sombra de dúvida de que, sob vários aspectos, a vida do mensageiro melhorou bastante. Basta lembrar que, séculos atrás, ele corria o risco de ser enforcado por ordem do rei, se as notícias que trazia da frente de batalha desagradassem Sua Majestade! Por outro lado, e sem ir tão longe no tempo, o mensageiro vem tendo sua tarefa enormemente facilitada pelos quase incríveis progressos havidos, não nos últimos séculos, mas nos últimos anos, nos meios de comunicação que agora lhe viabilizam falar com todo mundo ao mesmo tempo.

Se a notícia da morte de Napoleão Bonaparte em 1821, na ilha de Santa Helena, onde estava exilado, levou dois meses para chegar ao rei George, em Londres, hoje ela alcançaria qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, em fração de segundo após o último suspiro. Mas nem tudo são flores na vida do mensageiro: se o espectro pavoroso da forca desapareceu, se o instrumental de comunicação é de uma eficiência jamais sonhada, o campo de trabalho só faz ampliar-se, de um lado, pela multiplicação de notícias e, de outro, por uma expansão incessante e exponencial do universo dos destinatários. Vamos sair das generalidades e falar um pouco de um mensageiro muito especial em nossos dias – o profissional de relações com investidores - RI, um mensageiro de mão dupla, que leva informações da empresa para o mercado e deste traz percepções de inestimável valor para a empresa.


Continua...

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