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Se alguém lhe aconselhasse a investir em uma ação que caiu 70%, 80% ou 95% em um ano, você investiria? E naquelas ações que subiram 900%, 1.200%, 2.500%, nesse mesmo intervalo de tempo? Provavelmente, a primeira resposta seria não. Mas, estudos comprovam que as duas estratégias tendem a resultar em grandes ganhos aos investidores.
Ao avaliarmos o comportamento das 80 ações mais líquidas da Bolsa nos últimos quinze anos, a conclusão que podemos chegar é que comprar as maiores quedas e as maiores altas de um ano para outro é um grande negócio. A teoria é comprovada pelo recente levantamento realizado pelo departamento de análise da Corretora Souza Barros. Na pesquisa, partimos da seguinte premissa: e se todos os anos, o investidor comprar as dez ações que registraram as maiores quedas no ano anterior? Os resultados surpreendem. Se um investidor que tivesse R$ 10 mil nas mãos para investir em ações no início de 1997, decidisse comprar os piores desempenhos de 1996 e seguisse essa estratégia ano a ano, sua carteira ao final de 2011 corresponderia a um valor de R$ 550.672,33. Caso ele tivesse retirado seu dinheiro ao final de 2010, o total do resgate seria de R$ 733.266,05.