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IBRI PARTICIPA DE POSSE DE NOVOS DIRETORES DA CVM

André Luiz Carneiro de Vasconcellos, Vice-Presidente do Conselho de Administração, representou o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) na cerimônia de posse dos novos diretores da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Daniel Walter Maeda Bernardo e Marina Palma Copola de Carvalho. A solenidade de posse ocorreu na sede da CVM, no Rio de Janeiro, em 5 de fevereiro de 2024.

Após aprovação pelo Senado Federal, o Presidente da República nomeou Daniel Walter Maeda Bernardo e Marina Palma Copola de Carvalho para a Diretoria da CVM. A nomeação foi feita por decreto, publicado em 27 de dezembro de 2023, no Diário Oficial da União. As nomeações são em função da renúncia de Alexandre Costa Rangel, em 02 de junho de 2023, e término do mandato de Flávia Perlingeiro em 31 de dezembro de 2023, que assumiu cargo de Advogada no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Alexandre Rangel deixou a função em 02 de junho de 2023, a fim de assumir um posto na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Daniel Maeda cumprirá mandato até 31 de dezembro de 2024, enquanto Marina Copola integrará o Colegiado da CVM até 31 de dezembro de 2028.

“Os discursos dos senadores, membros da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, evidenciam que são nomes unânimes em prol do desenvolvimento do nosso mercado de capitais. Marina Copola consolida seu nome para todo o mercado de valores mobiliários e para a sociedade. Daniel Maeda, um notório servidor de carreira da autarquia, ascende pelo seu brilhantismo técnico, passando a integrar o Colegiado no qual não havia um servidor ativo há aproximadamente oito anos. Hoje o Colegiado está completo. Que esse novo e singular desafio na carreira de vocês seja repleto de grandes conquistas para todos os agentes econômicos e sociais do nosso mercado de capitais!”, declara André Vasconcellos, Vice-Presidente do Conselho de Administração do IBRI.

Reconhecimento
“Em nome da CVM, quero exaltar que estamos muito felizes com as escolhas da Diretora Marina Copola e do Diretor Daniel Maeda, pois são profissionais extremamente competentes, experientes em questões diversas relacionadas à regulação do Mercado de Capitais e com indiscutível qualidade técnica. Para além desses aspectos, a escolha deles demonstra a direção que a CVM está buscando seguir, valorizando os seus servidores. A chegada do Daniel Maeda também é simbólica nesse sentido, ao assegurarmos a presença de um membro do corpo técnico no Colegiado da Autarquia. No caso da Diretora Marina Copola, trata-se de uma importante liderança feminina, que vai se somar às nossas Superintendentes, Gerentes e demais servidoras nesse momento em que a CVM também se dedica a promover uma adequação nas distribuições das posições de liderança com reconhecimento da relevância das mulheres na Autarquia”, afirmou João Pedro Nascimento, Presidente da CVM.

Daniel Maeda, servidor de carreira da CVM desde 2005, falou sobre os desafios da nova função na Autarquia e dos planos para o mandato, que se encerra no fim deste ano. “Fiquei muito feliz em dar mais esse passo na CVM, em uma função diferente, com novas atividades e desafios, mas sempre com a mesma garra e com a mesma vontade de fazer o mercado evoluir cada vez mais. Acredito muito no Pilar Tecnologia da Agenda Executiva da Autarquia e pretendo contribuir com o tema no meu breve mandato. Almejo um cadastro que possa empoderar ainda mais o investidor, que seja, apesar de mais simples, ainda mais seguro, e acredito que a tecnologia é o caminho para conseguirmos esses avanços”, disse Daniel Maeda, Diretor da CVM. Maeda destacou, ainda, alguns temas que pretende avançar durante o período que ficará à frente da Diretoria da CVM. “Tokenização me atrai bastante, e eu gostaria de poder avançar no assunto, além das discussões das quais eu vou participar e espero poder contribuir referentes à Resolução CVM 175. Entendo que o Colegiado tem um papel importante para colaborar e ajudar no processo de adaptação da indústria à norma”, finalizou.

Tecnologia
Marina Copola ressaltou, durante seu discurso, o papel da Autarquia para o país e relembrou quando atuou na CVM, enquanto Assessora Técnica. Abordou, ainda, as mudanças promovidas pela tecnologia. "A CVM tem um compromisso com o Brasil e tem um legado institucional. A minha história profissional, o meu começo aqui como assessora e hoje o meu retorno como diretora, eles são um exemplo do magnetismo desse legado, mas um exemplo muito pequeno diante do que esse legado representa para o país. Essa não é a mesma CVM que eu encontrei há 15 anos. Além de um aumento expressivo da base de investidores e do volume de ativos, um horizonte novo se abriu por conta da tecnologia e mudanças que foram aceleradas, como resultado da pandemia. Ao mesmo tempo, a CVM vem sofrendo com a perda de orçamento dos servidores. Por isso, acredito que precisamos seguir atentos aos avanços tecnológicos e seus impactos nas ofertas de ativos e serviços”, diz Marina Copola, Diretora da CVM.

A nova Diretora exaltou o corpo técnico da CVM, que, para ela, é responsável pela construção do legado da Autarquia. “Gosto de pensar que esta cerimônia, para a qual todos vocês foram convidados, diz muito menos respeito a mim, e muito mais sobre a força e a resiliência da Autarquia. Essa é uma qualidade que transcende, e que foi construída ao longo dos anos pelo corpo técnico da CVM, desde a sua fundação, e pelos Colegiados que nos antecederam”, destaca.

Autoridades e membros do Colegiado participaram da cerimônia
Mais de 200 pessoas acompanharam a cerimônia no auditório da sede da Autarquia, no Rio de Janeiro. Marcos Pinto, Secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, participou do evento junto aos atuais membros do Colegiado da CVM, os Diretores João Accioly e Otto Lobo, além do Presidente João Pedro Nascimento.

“Acreditamos que não é possível ter um país desenvolvido sem um Mercado de Capitais pujante, e, para que isso aconteça, a atuação da CVM é absolutamente essencial. Por isso, temos trabalhado para que a Autarquia tenha os recursos necessários para cumprir sua função e, acima de tudo, o capital humano necessário para cuidar de um mercado cada vez maior e que segue crescendo rapidamente, apresentando desafios cada vez mais complexos. Parabenizo os novos Diretores por terem alcançado essa posição, que, para nós, é um orgulho e sabemos da grande responsabilidade, mas que temos a certeza de que estão mais do que à altura de cumprir com os deveres que foram confiados a vocês”, concluiu Marcos Pinto, Secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda.


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