Gestão de Recursos

POLO CAPITAL PÕE EM PAUTA O DEFENSIVISMO

Defensivismo, termo de uso corrente em discursos da esquerda na defesa da causa operária, foi curiosamente trazido pela Polo Capital, empresa de gestão de recursos, para um debate que, embora nada tenha a ver com as discussões em prol da clássica luta de classes, tem objetivos assemelhados: o respeito por parte das empresas aos direitos de outros que não sejam seus sócios controladores. No caso em questão, o dos investidores minoritários.

O termo “Defensivismo” foi usado pelos sócios da Polo Capital para definir suas práticas de gestão, em contraponto a “Ativismo”, que na opinião deles, é um conceito ainda distante das práticas que vem sendo adotadas no Brasil pelos investidores minoritários em defesa de seus direitos como acionistas. O sócio da Polo, Claudio Andrade, diz que a figura do investidor ativista ainda não existe no Brasil. “Nunca escrevemos cartas pedindo a demissão do conselho de administração, ou troca dos principais executivos, ou determinamos o que deve ser feito e com isso mudamos o destino da empresa. Esses são exemplos de atitudes de um investidor ativista”. Segundo ele, o que os investidores fazem aqui é reagir às propostas feitas pelos donos e/ou blocos de controle. “Não colocamos agenda nova. Não temos postura de ataque. Nossa postura é de defesa, daí falarmos em defensivismo.

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