Registro

13º ENCONTRO NACIONAL DE RI: NOVAS FRONTEIRAS PARA AS RELAÇÕES COM INVESTIDORES

Maior encontro da área da América Latina aponta para a importância da comunicação com investidores, especialmente em momentos de crise. “Nos últimos 12 meses praticamos as Relações com Investidores na essência. O mercado global ainda requer cuidados e os RIs serão fundamentais nesse momento”, destacou Luiz Fernando Rolla, presidente do Conselho de Administração do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) na abertura do 14ª edição do Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais. O evento é promovido anualmente pela parceria entre o IBRI e a ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas).

A edição de 2012 aconteceu nos dias 2 e 3 de julho de 2012, no Sheraton WTC Hotel, em São Paulo (SP). Durante os dois dias, os mais de 700 profissionais de RI e áreas correlatas e 44 jornalistas participantes ficaram imersos em debates acerca das formas de comunicação com os stakeholders (públicos estratégicos); o promissor mercado de dívida brasileiro e a atuação do RI; como as empresas podem utilizar a votação online em assembleias, dentre outros temas. E apesar do mercado brasileiro ter suas particularidades “não importa em que país estamos, temos as mesmas questões, sejam nas empresas small ou large cap. Guidance e liquidez são comuns para todo mundo”, avaliou Jeffrey Morgan, presidente do NIRI (National Investor Relations Institute), congênere norte-americano do IBRI. Luiz Fernando Rolla destacou na abertura do evento o trabalho da entidade na certificação do profissional de RI. “Aprovamos as diretrizes gerais e houve a organização de um grupo que é formado por seis sub-comitês e pela entidade máxima, o Comitê de Certificação. Cada sub-comitê tem uma função específica e todos levam seus apontamentos para aprovação do Comitê de Certificação”, explicou. As decisões referentes a cada matéria é então levada à Diretoria e Conselho.

Continua...

Registro

AS TRAVAS NO MERCADO DE CAPITAIS

Nos 80 e 90 vários profissionais no Brasil propuseram a meta de 2.000 empresas listadas na Bolsa de Valores em poucos anos. Nada prosperou neste sentido. De lá para cá, o numero de empresas listadas no Brasil caiu de forma significativa. Vale a pena resgatar a visão mais otimista e necessária para o desenvolvimento continuado do Brasil.

Os EUA também tiveram um expressivo encolhimento de empresas listadas. Em 1997 tinham 8.823 empresas listadas. Em fevereiro de 2011 tinham 5.091 empresas listadas. Já tomaram medidas efetivas para a retomada e recuperação de sua exuberância econômica. Em 2012 foi aprovado pelo Congresso americano e sancionado pelo presidente Barack Obama o “American Jobs Act”. O objetivo é criar milhões de novos empregos, via facilitação e incentivos para a abertura de capital de empresas emergentes, com faturamento anual menor que US$ 1 bilhão. A soma de todos os incentivos aprovados nos vários projetos inerentes a criação de empregos via principalmente crescimento de novas empresas listadas gira em torno de quase US$ 1 trilhão. No Brasil, qual é a extensão atual de incentivos e bondades? Ao que me consta, nada semelhante esta sendo pleiteado pelas entidades profissionais e de classe, nem contemplado pelo Governo.

Continua...