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Uma pergunta que raramente é feita é por que é tão difícil para uma empresa apurar quem são os detentores de suas ações? Os proprietários de uma empresa certamente têm interesse em se certificar de que a administração contratada para dirigir a mesma tem os atributos necessários para tanto. Mas como a administração pode saber o que os proprietários desejam se é incapaz de abordá-los por não saber quem são?
Será que os acionistas ao menos sabem que poderiam estar atrapalhando suas próprias “administrações”?
Então por que é tão importante que uma empresa saiba quem detém suas ações?
João Bosco cantarola numa de suas canções que “se as coisas simplesmente nos conduzem ao nada, do nada simplesmente temos que partir”. O processo de registro e identificação da base acionária de empresas de capital aberto no Brasil parece fazer jus a este teorema.
Com a revolução dos processos de informação e automatização, aproveitamos a deixa para dar saltos qualitativos de primeira grandeza. Ao passo que nos EUA a automação de processos veio até um pouco antes, foram mantidas regras e normas de sigilo que fazem parte da tradição cultural do país. E que geram uma certa dor de cabeça para empresas brasileiras com ações listadas em tal país. No Brasil tivemos dois eventos seminais, que reduziram o número de “assombrações” e acionistas “fantasmas” como veremos a seguir. Podemos deduzir que há muitas vantagens em pegar o proverbial bonde andando.