Ativismo | Branding | Comunicação | Consultoria |
Contabilidade | Disclosure | Enfoque | Governança & Mercado |
IBRI Notícias | Mundo Virtual | Opinião |
O primeiro marco histórico o do desenvolvimento das boas práticas de governança corporativa foi o ativismo pioneiro de Monks, que, indignado com a passividade dos acionistas diante das práticas oportunistas exercidas pelos executivos das corporações norte-americanas, demonstrou ao mercado a necessidade da institucionalização das práticas de governança corporativa e a maior intervenção no mercado.
O segundo passo mais importante dessa evolução foi o Comitê de Cadbury, a partir do qual a Bolsa de Valores de Londres, preocupada e influenciada pelos escândalos no mercado financeiro na década de 80, suportou a revisão das práticas de contabilidade e a elaboração de demonstrações financeiras.
A boa condução de uma empresa no nível de sua cúpula interessa a investidores proprietários e emprestadores, que se tornam mais confiantes nas potencialidades de uma empresa. Mas como eventuais benefícios de uma boa governança corporativa podem afetar o custo do dinheiro que financia os investimentos empresariais?
Esta pergunta merece investigação e desenvolveremos aqui alguns raciocínios singelos, sem pretender, em nenhum momento, fechar o entendimento de uma questão que não nos parece simples e que, aliás, merece ser contemplada em mais de um artigo.