Em Pauta

ELEIÇÃO ABRE DISCUSSÕES SOBRE O FUTURO DA APIMEC

Depois de consolidar seu papel de autorreguladora, responsável pela certificação, credenciamento e supervisão de analistas de investimentos, a Apimec Nacional (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), abre-se agora para um processo de discussão sobre qual deve ser a abrangência de seu papel no mercado de capitais. Essa discussão já está refletida na eleição à presidência da entidade que este ano, ao contrário do que ocorreu nos pleitos anteriores, vai ser disputada por duas chapas: uma liderada por Paulo Ângelo Carvalho de Souza, ex-presidente da Apimec MG, e a outra por Reginaldo Ferreira Alexandre, atual presidente da Apimec SP.

Segundo Lucy Sousa, presidente da Apimec Nacional - criada em junho de 1988, com a finalidade de congregar as Apimecs Regionais - do Distrito Federal, Minas Gerais, Nordeste, Rio de Janeiro, São Paulo e Sul - esta é uma eleição muito importante, porque será a primeira depois que a entidade assumiu a função de autorregulação e pela grande renovação dos seus quadros executivos. “A renovação será intensa. Serão renovados todos os cargos executivos, como presidentes da nacional, regionais e parte dos membros dos conselhos regionais, requerendo mais atenção por parte do associado eleitor”, destaca ela.

Lucy deixará a presidência da Apimec depois de duas gestões à frente da entidade. A primeira, diz ela, de 2008 a 2010 foi o momento da preparação para obter os requisitos necessários para tornar-se uma autorreguladora dos profissionais de investimentos, função que até então era exercida pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), autarquia reguladora do mercado de capitais. Ela conta que participou, inclusive, do aprimoramento da minuta que resultou na instrução 483/10 da CVM pela qual foi oficializado o papel da Apimec Nacional como entidade autorreguladora. Já a segunda gestão exigiu grande esforço para a consolidação da nova função.

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