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Enquanto os fundos éticos e de responsabilidade social vêm ganhando destaque cada vez maior, os fundos de vícios continuam atuando na direção oposta. Conhecidos no exterior como “vice funds”, eles concentram seus investimentos em papéis de empresas que exploram mercados considerados “imorais”.
Recentemente, os gestores desses fundos têm aumentado a diversificação dos investimentos, acrescentando ao rol das empresas de vícios novas categorias como, por exemplo, empresas de mídias sociais, fabricantes de jogos para smartphones e empresas de junk food. Segundo os gestores, esses produtos e serviços também causam dependência e, de certo modo, algum tipo de dano para o consumidor.
Na Austrália, onde a prostituição é legalizada, existe até um bordel listado na bolsa de valores que poderia compor a carteira desses fundos de vícios. Com a possibilidade de legalização das drogas, podemos imaginar que no futuro veremos também a chance de se investir em empresas que exploram comercialmente esses produtos.