Este ano tivemos as primeiras Assembleias seguindo a instrução no. 481 da CVM. Os fundos com papel ativista aprovaram a nova instrução, que facilita o ativismo, tornando mais fácil o contato e o diálogo com outros investidores.

Já são bem conhecidos os fundos com ativismo vinculado à Governança Corporativa, afinal o pai da Governança Corporativa, Robert Monks, defende essa pratica como uma ação que deve ser realizada pelos acionistas. Segundo ele, o principal “ativo” destes é o voto nas Assembleias e nos Conselhos de Administração. Em muitos casos o ativismo começa praticamente na “pré-história” da vida societária da empresa, com alguns fundos sementes, private equity ou venture capital. Há empresas que aceitam esses novos acionistas não apenas pelos recursos financeiros advindos desses investidores, mas também porque entendem que as exigências relacionadas à Governança Corporativa desses fundos são benéficas à longevidade da Companhia.