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A governança pode não determinar um investimento – talvez nem deva mesmo – mas e a falta dela? Este artigo procura revisitar alguns conceitos de investimento à luz dos avanços no marco regulatório e das práticas empresariais no que tange a governança corporativa. O objetivo é tão somente informar e debater esta importante questão. Sendo assim, vamos começar pelo racional de formação do valor e do processo de tomada de decisões de investimento.
Tradicionalmente há três maneiras de estabelecer o valor de uma empresa. O valor de liquidação é o estimado valor obtido se todos os ativos forem vendidos e as obrigações saldadas. O valor do mercado, no caso de uma empresa listada, é o valor imputado pelo preço de negociação em bolsa. E o valor como uma unidade operacional é o estimado valor atual dos fluxos de caixa que o dono espera receber da empresa no futuro. Enxergamos a bolsa como simplesmente um lugar onde são executadas operações de compra e venda, e como seu preço um apanhado de parâmetros escolhidos por cada investidor para sua tomada de decisão. Interessante focar aqui que a cotação é um dos parâmetros de preço, comumente destoante do valor justo (por isto os ganhos em bolsa acontecem).