O planejamento de sucessão é um tema que tem sido abordado regularmente no meu “Blog da Governança”. Acho que ninguém discorda que a preocupação do investidor com a continuidade de um projeto vitorioso, calcado em lideranças positivas para a Cia., é legítima e deve ser tratada com atenção pelo Conselho de Administração – o caso recente da Apple é emblemático.

Mas se por um lado a preocupação com a substituição de executivos é preventiva, seja por perda para o mercado ou mesmo por uma fatalidade, a substituição programada deve estar inserida no radar do Conselho de Administração. Um grande amigo defende a teoria de que todo CEO deveria ser contratado com um prazo de validade; isso evitaria discussões intermináveis na hora da troca (tem situação que parece chiclete na boca de velho vai de um lado para o outro mas não sai do salão).