Para muitos especialistas, pregadores do otimismo excessivo, o pior passou. Porém, de meados de Setembro e inicio de Outubro a BOVESPA registrou seus piores momentos desde o dia 11 de Setembro de 2001. Está na hora de nos conscientizarmos de que viver do “achologismo” é uma coisa que deve mudar.
Crises e desastres não são muito comuns no Brasil, principalmente por ameaças naturais, mas, ao contrário do que muita gente pensa, as ameaças podem ser político-econômicas, como a crise na Bolívia, que parece longe de acabar, e a falência do Banco Lehman Brothers, deixando US$ 613 bilhões em dívidas e afetando os principais mercados acionários no mundo. Também não esqueçamos das crises tecnológicas, como a falha do ADSL da Telefônica recentemente. Ou seja, para os “Achologistas” de plantão, comecem a atualizar os currículos ou mudar de área. O mercado mundial está cada vez mais compacto e plano. O “efeito borboleta”, que um incidente em uma organização do outro lado do mundo pode causar no Brasil, é muito significativo. Tudo está de certa forma conectado no plano econômico.