Conselho de Administração | Em Pauta | Enfoque | Entrevista |
Gestão | Gestão de Risco | Governança & Mercado | IBRI Notícias |
Negócios | Opinião | Perfil | Sustentabilidade |
Nos últimos anos, empresas de todo o mundo têm investido substancialmente em pessoal, processos e tecnologias para ajudar a mitigar e controlar riscos de negócios. Esses investimentos são focados prioritariamente em controles financeiros e compliance. Porém, evidências mostram que eles também podem desempenhar um papel estratégico, do ponto de vista financeiro, dentro da companhia.
De acordo com o estudo “Turning risks into results”, realizado pela consultoria Ernst & Young com 580 empresas, sendo 30 brasileiras, o nível de investimento em gestão de riscos pode impactar a performance financeira de uma organização.
“As empresas que fazem o gerenciamento de risco adequado possuem lucro antes de impostos, taxas e amortizações (Ebtida) até três vezes maior em relação àquelas que não utilizam mecanismos de proteção e gestão de risco”, afirmou o sócio da consultoria Eduardo Perdigão, durante o Seminário de Boas Práticas de Gestão de Riscos Financeiros, promovido pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) no último dia 26 de novembro. No mesmo evento, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Pereira, afirmou que o crescimento das empresas pode não ser sustentável se não estiver pautado por gestão de riscos. Segundo ele, a única maneira de enfrentar uma crise é construir uma arquitetura de risco forte o suficiente para estar melhor preparado. “Não temos saída, os tipos de riscos são cada vez mais presentes. Ninguém sabe de onde virá a próxima crise, e se ela será forte ou fraca”, alertou.