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“A Governança cabe em empresas de qualquer porte e a sua ausência pode colocar em risco a sobrevivência do negócio”, enfatizou Renata Oliva Battiferro, vice-presidente do IBRI, durante o painel: “As transformações que começam dentro de casa - Governança, Gestão de Riscos e Interlocução com o Mercado”.
Renata Oliva Battiferro participou como debatedora no painel, no dia 12 de setembro de 2019, das 16:30 às 17:15, na sede da Deloitte, em São Paulo. A Deloitte realizou o evento para divulgar os resultados da pesquisa “As PMEs que mais crescem no Brasil”, levantamento conduzido para a revista Exame.
A abertura do painel foi conduzida por André Lahóz, diretor de redação da Revista Exame, que questionou se pequenas e médias empresas estariam menos preocupadas com questões de governança.
Ao oferecer a visão de uma gestora de private equity, Danilo Just Soares, sócio da TreeCorp Investimentos, destacou a importância das empresas independente do porte fazerem “a lição de casa em termos de governança” “Embora não seja impeditivo para se realizar investimentos, idealmente, gostaríamos de ver as empresas com demonstrações financeiras auditadas”, declarou.
Soares sugere os seguintes deveres de casa para as empresas: ter um sistema integrado de gestão empresarial (ERP - Enterprise Resource Planning); ter um diretor financeiro e quando o orçamento não permitir, contratar gerente financeiro de qualidade que combine as funções de tesouraria, fiscal, controladoria e orçamento; investir no RH (Recursos Humanos); eliminar ou minimizar as transações com partes relacionadas; e montar um Conselho de Administração.
Ricardo Lemos, membro da Comissão de Gerenciamento de Riscos Corporativos e da Comissão de Ética na Governança do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), fez menção ao desconhecimento das pequenas e médias empresas, de forma geral, no que se refere a melhores práticas de Governança Corporativa. O que pode levar empresas a ficarem fora do mercado para fazer negócios, apontou.
Renata Oliva Battiferro disse que “a base de uma empresa saudável é a Governança Corporativa”. A empresa deve dar valor a aspectos como a transparência, equidade, sustentabilidade, e unir as informações para transmitir para o mercado da melhor forma possível. “Não é preciso ser uma empresa large cap ou do Novo Mercado para demonstrar preocupação com a Governança Corporativa, afirmou. De acordo com a vice-presidente do IBRI, a área de Relações com Investidores procura reunir as informações sobre a companhia e buscar a interlocução com o mercado.
Rodrigo Reis, sócio da área de Financial Advisory da Deloitte, observou que o Brasil é movido pelas pequenas e médias empresas. “O que vemos é que a cada dia a Receita Federal vai aprimorando seus controles e as empresas precisam estar com compliance muito mais forte”, declarou. Segundo ele, isso leva a uma competição mais justa e redução na informalidade.
Mais informações: https://bit.ly/2mbFe5e