Em termos simples, a meu ver, "Governança em primeiro lugar!". Ao invés de falar "Sustentabilidade Empresarial", prefiro dizer "Excelência Empresarial". Na Cornerstone, definimos isso como: "a busca incessante de progresso material para uma economia mais regenerativa e inclusiva". Argumentamos que Conselhos de Administração deveriam ser reflexos, árbitros e protetores da excelência empresarial nas suas organizações.
Empresas que são gerenciadas em sua totalidade com alto senso de consciência em torno das questões críticas ambientais, sociais e de governança (ESG), provavelmente irão superar os seus concorrentes a longo prazo.
Uma boa Governança Corporativa significa dizer que o Conselho de Administração está fazendo as perguntas certas sobre si mesmo, e sobre seus executivos, a respeito dos fatores de ESG. Eles precisam entender completamente os riscos e as oportunidades que são apresentados para as suas empresas e suas indústrias, face aos enormes desafios relacionados aos aspectos sociais, de saúde, educação, infra-estrutura e mudanças climáticas.
Grandes Conselhos precisam estar abertos a debates construtivos sobre essas importantes questões macroeconômicas e estruturais globais que afetam suas empresas e os setores em que atuam. Diversidade de pensamentos, de experiências e perspectivas são essenciais para um debate construtivo. Grandes times de executivos precisam ser motivados para encontrar maneiras de alinhar os interesses de seus diversos públicos e, em seguida, garantir que haja transparência, colaboração e responsabilidade conforme suas estratégias são implementadas.
A diversidade de perspectivas e experiências que ocorrem ao se ter mulheres em Conselhos de Administração e gerências seniores, permitindo mais criatividade, inovação, produtividade e rentabilidade do que se poderia ser alcançado de outra forma. Isto é particularmente crucial em um mundo complexo onde capital humano qualificado e gestão de talentos são essenciais. Atrair, reter, envolver, compensar, motivar e inspirar funcionários talentosos em um mundo carente de crescimento é um grande desafio. É também um grande desafio para os investidores avaliarem a capacidade que uma empresa tem de fazer isso de forma eficaz. Esta capacidade é um elemento crítico da excelência empresarial. Os investidores deverão pagar mais por esse tipo de excelência.