A Inteligência Artificial (IA) - uma das tecnologias mais promissoras e revolucionárias da atualidade - cada vez mais, exercerá seu poder transformacional na economia global e nas nossas vidas. Todo fervor e entusiasmo atual é resultado de uma evolução histórica. A inteligência artificial não é algo novo. Nos anos 1940 e 1950, surgiram pesquisas e trabalhos acadêmicos que começaram a dar forma à tecnologia.
Em 1943, os cientistas Walter Pitts e Warren McCulloch criaram um modelo matemático simplificado para representar o funcionamento dos neurônios. Depois, em 1950, o inglês Alan Turing escreveu um artigo sobre o Teste de Turing ou Jogo da Imitação falando que a inteligência poderia ser demonstrada se uma máquina pudesse se passar por um ser humano em uma conversa escrita. Outro marco foi 1956, quando John MacCarthy, professor de matemática em Dartmouth College (EUA), utilizou o nome inteligência artificial no convite para uma conferência. Ele foi o desenvolvedor da linguagem Lisp, facilitadora desenvolvimento da IA. E no evento organizado por MacCarthy foi apresentado o projeto The Logic Theorist dos pesquisadores Allen Newell, Cliff Shaw e Herbert Simon, o primeiro programa destinado a imitar as habilidades de resolver problemas de seres humanos.
O fato é que inteligência artificial se refere a um grande guarda-chuva de ferramentas e soluções, entretanto, a IA generativa é considerada a “próxima etapa”, com alto potencial de causar mudanças de paradigmas, destaca Alexandre Oliveira, conselheiro de Administração da Fundação Patronos, que é doutor em IA nas Decisões Corporativas (Unicamp) e pós-graduado em Negócios Digitais (MIT). “A IA generativa dá um passo além, pois cria conteúdo original a partir do histórico de dados”, explica. A nova tecnologia cria textos, imagens, músicas, vídeos e até códigos de software.
De acordo com Ricardo Amorim, economista e CEO da Ricam Consultoria, a diferença é que a IA generativa está ganhando escala de forma veloz, permeando a sociedade e os negócios. “O conceito de IA é da década de 50 e as primeiras aplicações surgiram na década de 60. Porém, recentemente, o LLM (Large Language Model) torna o uso de IA generalizado e, quando isso acontece, começam a surgir novas aplicações que ninguém antevia”, comenta.
A influência da IA generativa na produtividade (lê-se ganho de eficiência operacional e redução de custos) pode adicionar trilhões de dólares à economia global. Um estudo da consultoria McKinsey, divulgado no ano passado, estima que a nova tecnologia tem potencial de agregar o equivalente entre U$ 2,6 trilhões e U$ 4,4 trilhões anualmente, considerando 63 casos de uso que a companhia analisou. Conforme o levantamento, 75% do valor adicionado estará concentrado em atendimento e relacionamento com clientes; marketing e vendas; engenharia de software e pesquisa e desenvolvimento (P&D). Considerando apenas os setores bancário e financeiro, a McKinsey projeta que IA generativa poderá entregar US$ 200 bilhões a US$ 340 bilhões por ano no mundo.
Como um termômetro, aqui no Brasil, a pesquisa “CFO do Amanhã”, realizada pela Deloitte em parceria com o IBEF-SP (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo), entre fevereiro e março deste ano, envolvendo executivos financeiros de 106 empresas de 8 setores da economia, revela que apenas 9% já têm soluções de computação cognitiva e IA generativa implementadas na área financeira. Elas são usadas principalmente como apoio em análises contábeis e financeiras, na checagem ou classificação documentos e na avaliação de risco de crédito.
Contudo, o estudo aponta a IA generativa está sendo estudada ou testada para aplicações em mais da metade das empresas respondentes (53%). Ainda conforme o levantamento, 83% das empresas destinam até 5% das suas receitas líquidas em investimentos em tecnologias para a área financeira.
IA em RI: soluções e vantagens
A IA está modificando as áreas de investimentos e Relações com Investidores. Esse é um caminho sem volta, segundo especialistas. “A IA ajuda em tudo o que envolve análises de grandes conjuntos de dados. Então, a tecnologia já é usada para analisar cenários econômicos, mercados e investimentos e, inclusive, para gerar recomendações de melhores alocações de ativos aos investidores”, diz Ricardo Amorim. Contudo, ele ressalta que há uma janela de oportunidades a serem exploradas e soluções ainda por vir.
São muitas as vantagens de aplicação de IA na área de RI. De acordo com Alexandre Oliveira, que tem uma visão técnica sobre o assunto, as soluções de IA contribuem para maior transparência, diálogo personalizado com analistas, gestores e investidores, além da conformidade legal, a partir do monitoramento da regulação e adequação de relatórios e comunicações. “A IA também auxilia no monitoramento das menções feitas sobre a companhia nas redes sociais, notícias, blogs e fóruns setoriais, de investidores e acionistas. Isso permite análises de sentimento, das reações associadas à marca, levando à construção de uma comunicação mais assertiva e reforçando o cuidado com o capital reputacional”, comenta Oliveira.
Para Marcelo Murilo, co-fundador e VP de Inovação do Grupo Benner, especializado em software e serviços de gestão empresarial, a IA beneficiará cada vez mais os RIs fazendo com que enxerguem, o que até então não conseguiam. A partir de análises aprofundadas de dados, passam a contar com informações diferenciadas, tendências e insights, o que é positivo. “A IA transforma a comunicação com investidores e redefine as questões da transparência e confiança”, acrescenta.
O iFood, empresa brasileira de tecnologia que se tornou líder em delivery na América Latina, conectando em sua plataforma consumidores, restaurantes, lojas e entregadores, tem investido fortemente e conta com diversas soluções de inteligência artificial proprietárias aplicadas às suas operações. “São quase 400 modelos de IA feitos pelo iFood para o iFood”, afirma Diego Barreto, CEO do iFood.
A empresa, que atualmente conta com 2,5 mil engenheiros e 500 cientistas de dados para inovar e seguir na vanguarda, decidiu focar em IA desde 2018. Além disso, em 2021, firmou um acordo com a OpenAI, que permitiu que a plataforma desenvolvesse um assistente para cada profissional do iFood.
Diego Barreto, que antes de ser assumir o cargo de CEO do iFood, em maio último, era VP de Finanças e Estratégia, responsável por Relações com Investidores, diz que nessa área da empresa a IA também é utilizada. “Do ponto de vista exclusivo do RI, hoje, 100% do manejo dos dados financeiros e operacionais para geração de relatórios de resultados é feito por meio de algoritmos”, afirma.
Ele explica que os profissionais da empresa não precisam usar Excel para levantar e formatar as informações, apenas dão comandos do que necessitam a um assistente virtual – ou seja, a área roda reports a partir de algoritmos de IA. Essas informações são encaminhadas para a Prosus, holding holandesa de investimentos em tecnologia, que controla a Movile, dona do iFood. Atualmente, o iFood é o terceiro maior investimento da Prosus, atrás apenas das chinesas Tencent e Meituan.
“Para quem atua em Relações com Investidores, é desafiador ter que adaptar um material de comunicação para dois ou mais públicos e até em línguas diferentes, seja por falta de tempo ou de criatividade para isso. A IA resolve esses problemas, independente da capacidade criativa”, avalia Barreto.
Startups brasileiras estão se movimentando nessa área. A Ai Candy, fundada em 2020, desenvolveu, antes mesmo do boom do ChatGPT e Gemini, uma solução de Processamento de Linguagem Natural (NLP). No início, o objetivo foi atender o segmento de educação à distância com uma solução para captar a voz dos professores e gerar legendas, traduções e materiais de apoio como e-books. Depois, em 2022, passou a oferecer uma solução similar para eventos de divulgação de resultados de empresas listadas na B3.
De acordo com Leonardo Sarmento, sócio-fundador da Ai Candy, inicialmente, entregava a transcrição e tradução das videoconferências de resultados. Os primeiros clientes foram Banco Inter, Odontoprev, Assaí e Localiza. “Aos poucos, entendemos a lógica da área de RI e começamos a desenvolver novas ferramentas ancoradas no mundo de IA, entre elas, busca inteligente de documentos como os da CVM e análises de sentimento sobre as companhias, a partir de notícias, redes sociais, relatórios de analistas”, explica.
Hoje, a Ai Candy atende mais de 40 empresas listadas na Bolsa, em seus resultados trimestrais, incluindo Gerdau, SmartFit, Méliuz, Cemig, Energisa e a própria B3.
Com a ferramenta, são gerados relatórios para os investidores sobre o que foi falado pelos executivos nas videoconferências. São materiais práticos, com resumo, os principais insights, números, indicadores, transcrição da sessão de perguntas e respostas, bem como a repercussão no X (ex-Twitter) e notícias sobre as companhias.
No ano passado, segundo Leonardo Sarmento, a Ai Candy foi uma das 8 startups selecionadas entre mais de 180, para participar do programa Smart, promovido pela B3, Neoway, Ace Cortex e L4 Venture Builder, com foco na cocriação de soluções NLP para o mercado financeiro.
Já a WeBox.AI - fundada há um ano e meio por especialistas com mais de 20 anos de atuação na área de tecnologia e projetos de inovação em grandes corporações e bancos-, cria agentes de inteligência artificial generativa, formatados com a personalidade e o tom de voz de cada área das empresas. “Nossos assistentes de IA podem vender, mandar convites, agendar reuniões, qualificar leads, esclarecer dúvidas e dar explicações sobre produtos ou serviços, isso tudo em textos ou áudios”, diz Bruno Bianchi, CEO da WeBox.AI.
Ele explica que a startup fornece uma “mão de obra não humana”, na verdade, um software as a service. Atualmente, a WeBox.AI tem três clientes – a Comexport, de comércio exterior; a Amar Assist, que é uma insurtech; e a Squad Capital, assessoria de investimentos da XP. “Estamos desenvolvendo um super assessor de IA para dar sugestões de investimentos. O objetivo é atender investidores com patrimônio de até R$ 300 mil”, afirma Bianchi. A vantagem para a empresa é ganhar escala nesse segmento de clientes.
A WeBox.AI está estudando o setor de RI e tem se aproximado de empresas para começar a oferecer os agentes de IA para atendimento aos investidores. Conforme ele, hoje, nesse segmento, muitas companhias têm call center humano ou chatbot com tecnologia URA (Unidade de Resposta Audível), que é aquela área de decisão em que o cliente tem que apertar números específicos ligados às suas dúvidas para obter respostas, o que é uma experiência ruim. “O agente de IA entra para dar escala e eficiência operacional, com atendimento 24X7, porém com uma experiência muito melhor do que o chatbot URA.”
De acordo com ele, como esse tema de IA é quente e a WeBox.AI tem sido procurada por aceleradoras e hubs de inovação como os da B3 e do Itaú (Cubo). “Estamos estudando as propostas para avançar”, comenta o CEO.
Empresas consolidadas no atendimento às áreas de RI seguem inovando continuamente. “Estamos sempre estudando o tema IA e facilitando, através de algumas automações, a identificação de conteúdos que são relevantes para as equipes”, afirma Marcelo Siqueira, CEO da Sumaq, que oferece tecnologia de ponta para otimizar a comunicação financeira.
A Sumaq foi a primeira empresa a oferecer uma solução de website automatizado focado em relações com investidores, em 1999, no Encontro de RI e Mercado de Capitais, promovido pelo IBRI e Abrasca. Essa tecnologia foi modernizada e, hoje, é disponibilizada como serviço na nuvem. A empresa automatiza publicação do site, coleta de dados e a distribuição de informações ao público cadastrado. Faz ainda levantamentos sobre tendências, ao monitorar, por exemplo, compras e vendas dos acionistas e gestores de fundos. Por enquanto, a empresa não oferece um sistema específico de atendimento ao público com IA. “Estamos analisando a possibilidade de criar conteúdo com IA generativa, a partir de informações públicas, de forma segura e que possa ser bem recebida. É preciso ter cuidado para realmente agregar valor à comunicação e ser conveniente para que uma pessoa, a partir de consultas, obtenha respostas via textos ou áudios”, afirma Siqueira. A maior preocupação, segundo ele, é que não dê a sensação de algo robotizado.
Na visão de PH Zabisky, CEO da MZ, diz que a empresa de soluções de inteligência e comunicação para RIs, tem novas tecnologias em fase de testes, em vias de serem lançadas no mercado. “Ainda este ano, nossos clientes podem esperar entregas de IA.” Entre elas, a ferramenta de targeting em tempo real, que monitora o interesse e engajamento de investidores institucionais, com algoritmos de sugestão de quem, quando e porque entrar em contato, e um chatbot para atendimento aos investidores de forma inteligente com linguagem natural.
Outra novidade da MZ que sairá do forno é o avatar. “Através de uma plataforma inovadora será possível transformar textos em vídeos dinâmicos, incorporando avatares e vozes gerados por IA generativa. Com isso, por exemplo, o RI poderá fazer uma apresentação em português e ter sua voz sendo gerada em inglês, espanhol e mandarim em tempo real”, explica Felipe Furla, CIO da MZ.
Uso de IA exige gestão de riscos e adaptações
Os avanços da tecnologia de IA exigem gestão de riscos pelas corporações e suas áreas de RI. Imagine a seguinte situação: ao entrar no escritório, você logo vê um colega usando uma ferramenta de IA generativa, inserindo informações da empresa para ajustar um texto ou uma apresentação. Essa é não é uma situação incomum.
Além do ChatGPT, da OpenAI e Microsoft, e do Gemini, do Google, há inúmeras soluções para geração de conteúdo, imagens, gráficos, design, áudios e vídeos. Por exemplo, até mesmo o Canva. Nesse sentido, segundo Glades Chuery, diretora da Taticca Allinial Global Brasil e coordenadora do GT de Mulheres IBRI, as empresas devem definir quais soluções serão oficialmente adotadas, assim como treinar seus colaboradores sobre os critérios de utilização. “Trata-se de uma questão de segurança da informação. É preciso homologar as ferramentas de IA generativa e ter uma política de utilização. Sem esses cuidados, há riscos cibernéticos, de vazamentos de dados e reputacionais”, alerta.
Os gestores têm papel fundamental nesse processo. “A liderança tem que dar o tom do que deve ser feito. O projeto de segurança da informação precisa ter donos para que dê certo”, afirma Glades.
Ana Paula Reis, sócia do escritório BMA Advogados, que assessora departamentos de RIs, diz que o principal risco é o vazamento de dados sensíveis. Para evitar esse problema, além de regras, ela acredita que podem ser adotados mecanismos de proteção. “A utilização de IA pode ser integrada com blockchain para a segurança de dados e mitigação de assimetria informacional”, comenta. A tecnologia blockchain, baseada em criptografia, faz registros imutáveis de todos os que acessam determinados documentos.
Outro ponto é a importância de se manter uma base de dados consistente e sempre atualizada. “A IA generativa é superdependente de dados confiáveis. Então, se uma empresa tiver uma solução de IA, mas as matérias-primas forem dados de baixa qualidade, incompletos e com vieses, as análises e conteúdos gerados serão imprecisos”, acrescenta Alexandre Silveira, especialista em IA.
Ele comenta que as empresas podem optar por dois caminhos na implementação de IA generativa. “Ao desenvolverem soluções internamente, garantem mais segurança, porém, o custo de implementação e manutenção é mais elevado. Porém, hoje há diversos softwares as a service que podem ser boas alternativas, com valores competitivos e compromissos contratuais de preservação de dados.”
Quanto ao uso de agentes de IA de atendimento, os especialistas avaliam que eles devem ser facilitadores da comunicação com os investidores e outros stakeholders, portanto, as organizações têm que atuar com atenção para que não sejam percebidos como barreiras.
Xerife do mercado tem IA no radar
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também está apostando em inteligência artificial. “Por parte da CVM, a gente espera soluções de IA capazes de ler informações de documentos e interpretá-los à luz das normas, verificando, incoerências, erros e omissões. Vai ficar difícil não estar em conformidade”, avalia a advogada Ana Paula Reis.
A CVM é uma das beneficiadas com o edital “Soluções de Inteligência Artificial para o Poder Público”, lançado em fevereiro, com objetivo de selecionar e conceder recursos de subvenção econômica para startups.
Segundo Ana Paula, a CVM tende a se valer cada vez mais de tecnologias para lidar com a escassez de profissionais e poucas aberturas de concursos públicos.
O papel da IA nas Relações com Investidores
As Relações com Investidores (RI) é a área que lida com a comunicação entre empresas e seus acionistas, potenciais investidores e analistas financeiros. O objetivo principal é manter o mercado informado sobre o desempenho e as perspectivas futuras da empresa, bem como garantir que a imagem da empresa seja positiva e atrativa para os investidores.
A IA tem o potencial de melhorar esse processo em várias frentes, incluindo:
Análise de Dados: A IA pode ser utilizada para analisar grandes volumes de dados financeiros e de mercado, ajudando as equipes de RI a identificar tendências, detectar anomalias e realizar previsões mais precisas. Isso permite que as empresas sejam mais proativas e antecipem possíveis mudanças no mercado, melhorando a qualidade das informações fornecidas aos investidores.
Automatização de Tarefas: A IA pode automatizar tarefas rotineiras e demoradas, como a preparação de relatórios financeiros e a redação de comunicados à imprensa, permitindo que as equipes de RI se concentrem em atividades de maior valor agregado, como a construção de relacionamentos com investidores e o desenvolvimento de estratégias de comunicação.
Chatbots: Os chatbots são uma forma de IA que pode ser usada para responder a perguntas frequentes de investidores. Isso pode ajudar a economizar tempo e recursos dos profissionais de RI, permitindo que eles se concentrem em questões mais complexas.
Monitoramento de Mercado: A IA também pode ajudar a monitorar e analisar o sentimento do mercado e as percepções dos investidores em relação à empresa. Algoritmos de processamento de linguagem natural (NLP) e aprendizado de máquina podem ser utilizados para analisar notícias, mídias sociais e fóruns de discussão, permitindo que as equipes de RI identifiquem possíveis preocupações dos investidores e respondam de forma eficaz.
Personalização de Conteúdo: A IA pode ser empregada para criar conteúdo personalizados para diferentes segmentos de investidores, levando em consideração suas preferências e necessidades. Isso pode melhorar a eficácia das campanhas de comunicação e garantir que as informações certas cheguem aos investidores certos no momento certo.
Previsão de tendências: A IA pode ser usada para prever tendências do mercado e identificar possíveis oportunidades de investimento. Isso pode ajudar os profissionais de RI a desenvolver estratégias de comunicação mais eficazes e a tomar decisões mais informadas sobre a alocação de recursos.
Desafios e Preocupações: Finalmente, a adoção da IA em relações com investidores também apresenta alguns desafios e preocupações que precisam ser abordados, que são essenciais para a relação humana e inteligência artificial;
Privacidade e Segurança de Dados: A crescente dependência de dados financeiros e de mercado para alimentar algoritmos de IA levanta preocupações sobre a privacidade e a segurança dessas informações. As empresas precisam garantir que os dados sejam armazenados e processados de maneira segura e em conformidade com as regulamentações de privacidade aplicáveis.