AMEC | Opinião | Branding | Comunicação | Educação Financeira |
Fórum Abrasca | Governança & Mercado | IBRI Notícias | Mercado de Capitais |
Opinião | Private Equity | Relações com Investidores | Sustentabilidade |
A assembleia é - ou deveria ser - o momento mais importante na vida de uma companhia aberta. É quando a administração submete seus resultados aos acionistas, e quando estes votam sobre as questões importantes que definirão o futuro da sociedade. Mas, não é preciso ser um ativista para saber que na prática as coisas são bem diferentes no Brasil. Até poucos anos atrás, a maior parte de nossas assembleias ainda consistia em pouco mais que um “teatrinho” onde uma meia dúzia de advogados senta para tomar um café e repassar decisões já previamente tomadas com o intuito de cumprir a ordem do dia.
Paulatinamente, esses eventos começaram a ser visitados por “desconhecidos” das companhias e das administrações. Algumas se deram conta que esses desconhecidos na verdade eram sócios das empresas - coisa muito diferente do conceito de “acionista minoritário” vigente até então. Não seria injustiça dizer que o empresário brasileiro seguia a máxima do Barão Karl Von Furstenberg, segundo o qual “os acionistas são burros e arrogantes...burros por nos darem seu dinheiro, e arrogantes por quererem dividendos”. Mas, como dizíamos, isso está mudando.