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Como definir o preço de uma empresa ou a ação desta empresa? John Burr Williams se debruçou sobre esta questão e foi um dos primeiros financistas a afirmar que o valor de uma empresa deriva do seu fluxo de caixa futuro descontado a uma dada taxa de juros. Se o valor presente dos fluxos de caixa futuros fosse maior do que o preço de mercado, um investidor racional deveria comprar esta empresa acreditando que logo os outros investidores (o mercado) perceberiam esta distorção e o preço iria subir, gerando lucro. Caso o preço fosse maior que o valor presente dos fluxos, o investidor racional deveria vender a empresa.
A partir dessa ideia se desenvolveu toda a análise fundamentalista de empresas. Esta escola se contrapunha às análises gráficas, que acreditam que o preço era apenas uma relação entre oferta e procura e que a melhor forma de saber o momento de comprar ou vender uma empresa é analisando os preços passados expressos nos gráficos de negociação das ações.
Tanto a análise fundamentalista quanto a análise gráfica acreditam que com base em informações passadas é possível projetar o valor futuro de uma ação. Também consideram que um investidor racional é capaz de ter desempenho superior ao do mercado – ou seja, gerar alfa. Porém, em março 1952, o jovem de 24 anos Harry Markowitz, aluno da Universidade de Chicago, publicou no Journal of Finance um artigo que viria a abalar o mundo das finanças. No texto que intitulou Portfolio Selection, ele afirmava que os investidores não deveriam se preocupar em ganhar acima do mercado, mas em empatar com ele. A ruptura foi tamanha que as chamadas finanças científicas passaram a ser conhecidas como finanças antigas, em oposição aos novos conceitos das finanças modernas.