Segundo a teoria da utilidade, base da teoria econômica dominante, o aumento de renda deve elevar também o nível de felicidade. Baseado neste pressuposto, lutamos diuturnamente para elevarmos o produto interno bruto de um país ou a nossa própria renda. Afinal de contas, todos nós queremos ser felizes.
Mas pesquisadores de diferentes instituições e de várias partes do mundo vêm elaborando estudos que demonstram que o aumento de renda não está diretamente relacionado com aumento de felicidade. Então, será que estamos todos sendo malucos em fazer enorme esforço para ganhar mais dinheiro, se ele não nos traz felicidade?
A primeira questão a se esclarecer é: o que é felicidade? E, logo a seguir: como medi-la? Infelizmente ainda não dispomos de um felicitômetro que indique o quanto cada um de nós é ou não feliz. Até hoje a única forma de medir a felicidade de alguém é perguntando à própria pessoa o quanto ela é feliz ou, mais precisamente, o quão satisfeita com a sua vida ela está.