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Em 2010, uma grande companhia publicou o Balanço Social dentro das Demonstrações Contábeis e informou, em seu parágrafo inicial, que a publicação seguia a Norma NBCT15 (Norma Brasileira de Contabilidade Técnica número 15, que trata sobre Informações de Natureza Social e Ambiental).
A publicação ainda trazia a informação “não auditado” em seu cabeçalho. A companhia, então, foi questionada, pois de acordo com a Norma é obrigatória a auditoria do Balanço. O que a companhia fez para resolver o acontecido?
Na publicação seguinte, em 2011, publicou novamente seu Balanço Social, mas não declarou que seguia a NBCT15, já que novamente não era auditado. Continuou a ser questionada. Em 2012, em suas Demonstrações Contábeis, se livrou de uma vez por todas do problema: em vez de apresentar o Balanço Social auditado, simplesmente não o apresentou, mostrando total descompromisso com a transparência aos seus públicos de relacionamento.
Se o Conselho de Administração dessa companhia tivesse o tema da sustentabilidade e da prestação de contas de forma integrada em sua gestão, esse descaso não teria acontecido. Ressalto que essa companhia conta com um comitê denominado “governança e sustentabilidade”, que possivelmente também não verificou o absurdo.
Tendo como base este caso, dou continuidade à série de artigos que venho escrevendo sobre Conselho de Administração (CA), refletindo agora sobre: o CA pode ter membros de grupos diversos para a visão integrada da estratégia e da gestão? A atuação do CA pode influenciar na prestação de contas integrada de uma companhia?