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Nesta edição quero falar sobre a importância da aplicação da governança sustentável nas empresas, como escolha apropriada para uma atuação estratégica e gestão eficaz. A governança e a sustentabilidade, juntas, são bem vistas na performance gerencial, pois contribuem para a aplicação de sólidos conceitos de gestão e aspectos sociais, ambientais e econômicos em modelos organizacionais tradicionais.
Para começar, vamos falar sobre Governança Corporativa, um tema sempre muito debatido em companhias. De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), na metade de 1990, nos Estados Unidos, acionistas se atentaram para a necessidade de novas regras que os protegessem de possíveis abusos da diretoria executiva das empresas, da inércia de conselhos de administração inoperantes e das omissões das auditorias externas. O conceito de Governança surgiu a partir deste momento. Com base nessa história, o próprio IBGC define Governança Corporativa como “o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle. As boas práticas convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade”.
Observo que a significação dada pela Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BMF&Bovespa) igualmente vai de acordo com o IBGC: “Governança é um sistema pelo qual as sociedades são geridas a partir do relacionamento entre acionistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal. Boas práticas de governança corporativa visam aumentar o valor da empresa, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade”.