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Começamos 2014, mas os reflexos e as lembranças de 2013 ainda contribuem para avaliarmos o que promete ser este ano para o mercado de capitais no Brasil. No ano passado, vimos uma enorme lacuna entre o desempenho dos mercados acionários dos EUA, onde o S&P 500 e o Nasdaq Composite subiram 29,6% e 38,3 %, respectivamente, enquanto no Brasil o Ibovespa caiu 17,7%.
Esse desempenho traz implicações interessantes para IPOs de empresas brasileiras no curto e médio prazo e nos força a questionar se o Brasil é hoje o potencial cenário para abrigar novos IPOs e investidores assíduos por atrativos negócios.
Por um lado, há recursos disponíveis para ingressar em novos investimentos que ofereçam significativo potencial de valorização de mercado em 2014. Muitos investidores de valor - Value Investors - cujas carteiras eram majoritariamente formadas por ações de empresas americanas, estão à procura de oportunidades para comprar ações com preços mais atraentes em outras partes do mundo. Por outro lado, muitos dos compradores tradicionais desses IPOs, ou seja, fundos com participações significativas no Brasil, continuam a enfrentar resgates forçando-os a considerar a liquidação de posições existentes.
Então, cabe questionar o que isso significa para as empresas brasileiras que estão à espera nos bastidores? Em primeiro lugar, elas precisam reconhecer que estão competindo contra experientes empresas brasileiras que estão baratas no atual mercado – portanto, o valuation hoje é fundamental. Qualquer nova empresa vindo a mercado será comparada com os valuations atuais, e não com valores de dois anos atrás.