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IBRI CONTRIBUI PARA ATUALIZAÇÃO DE PROFESSORES NO PROGRAMA TOP XXI DA CVM

O profissional de Relações com Investidores presta contas sobre o desempenho da companhia aberta para o mercado, ao mesmo tempo que traz para a empresa o conhecimento externo. A afirmação foi feita por Bruno Salem Brasil, conselheiro de Administração do IBRI, no início de sua palestra, no Programa TOP XXI da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), em 19 de julho de 2019, das 09 às 11 horas, na B3 (Bolsa, Brasil, Balcão), em São Paulo.

Durante a apresentação, Bruno Brasil discorreu sobre o histórico da profissão de RI e atividades do IBRI. A profissão começou a ganhar visibilidade a partir das décadas de 1950 e 1960 com o desenvolvimento econômico brasileiro e o aumento da necessidade de capital. “Na década de 1970, houve a criação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a Lei das S/A com passos institucionais importantes”, acrescentou.

Já na década de 1990, Bruno Brasil lembrou das privatizações e o início das emissões de ADR (American Depositary Receipt) de companhias nacionais, seguindo para a popularização da Bolsa de Valores brasileira a partir de 2005. Com isso, a estabilidade econômica viabilizou a listagem de dezenas de empresas nos anos seguintes.

O Programa TOP é destinado a professores vinculados a instituições de ensino de nível superior, de graduação ou pós-graduação, que lecionem ou tenham lecionado disciplinas relacionadas ao Mercado de Capitais.

Houve debate sobre como deve ser a divulgação de informações e a conduta dos administradores. Ele destacou que entre os objetivos dos profissionais de Relações com Investidores estão: “aumentar a visibilidade e a compreensão da companhia para a comunidade financeira local e internacional, incluindo investidores e analistas de equity (sell-side e buy-side) e de crédito”.

A palestra demonstrou que o perfil do RI é multidisciplinar, sendo a função desempenhada por profissionais de várias formações: Administração, Comunicação, Contabilidade, Economia, Engenharia, Sociologia, Relações Internacionais, entre outras. Bruno Brasil destacou que o IBRI disponibiliza um canal de comunicação exclusivo para docentes, que pode ser acessado pelo link: www.ibri.com.br/professor.

CODIM
Helmut Bossert, coordenador do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado) pelo IBRI, ministrou palestra, também, no dia 19 de julho de 2019, das 11:30 às 12:30, na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), em São Paulo (SP). Desde o ano em que foi fundado, em 2005, o CODIM tem como objetivo discutir e sugerir o uso das melhores formas de divulgação de informações das companhias abertas para diferentes usuários. “Os Pronunciamentos de Orientação devem alinhar as melhores práticas do Brasil e do exterior, estabelecendo princípios básicos e a utilização de recursos tecnológicos compatíveis com as necessidades dos agentes de mercado”, declarou Helmut Bossert.

O CODIM congrega 11 entidades e tem a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) na qualidade de membro observador. Sobre o processo de elaboração de um pronunciamento, Helmut explicou que o tema é discutido pelos membros do CODIM sob responsabilidade de dois relatores (necessariamente de entidades diferentes).

“Os relatores elaboram a minuta do PO (Pronunciamento de Orientação) que é discutida pelos membros do CODIM”, esclareceu. Em seguida, O PO é colocado em audiência restrita entre os membros das entidades participantes do CODIM (prazo de 30 dias). Depois da audiência restrita, volta ao CODIM que reavalia as considerações e, após consenso, coloca em Audiência Pública (prazo de 30 dias).

Na etapa seguinte, volta ao CODIM que reanalisa as considerações e, após consenso do texto final do PO, ocorre a Divulgação Pública. “Periodicamente, o CODIM realiza revisões para atualização dos pronunciamentos”, completou.

Helmut Bossert informou que para acessar os pronunciamentos do CODIM na íntegra, basta acessar o site: www.codim.org.br. “Se desejarem enviar sugestões, enviem e-mail para codim@codim.org.br”, concluiu.

Além da CVM, atualmente, o Comitê Consultivo de Educação é composto pela ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas); ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital); ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais); ANCORD (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias); APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais); B3 (Brasil, Bolsa, Balcão); IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa); IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores); e Planejar (Associação Brasileira de Planejadores Financeiros). O objetivo principal é promover e apoiar projetos educacionais que contribuam para a melhoria dos padrões de educação financeira da população brasileira.

Mais informações:
www.investidor.gov.br/menu/Menu_Academico/Comite_educacao/Iniciativas/ProgramaTop.html


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