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O IBRI e a Deloitte divulgaram os resultados da pesquisa “Governança Corporativa e Relações com Investidores: Criação de valor em uma nova era de engajamento”, durante Coletiva de Imprensa no dia 14 de julho de 2015, na 17ª edição do Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, evento promovido pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas).
Rodrigo Lopes da Luz, presidente executivo do IBRI, e Bruce Mescher, sócio da Deloitte, participaram da Coletiva de Imprensa para apresentar os principais resultados.
A pesquisa foi realizada por meio de questionário eletrônico no mês de junho de 2015 e contou com a participação de 54 respondentes de empresas brasileiras. É possível verificar que o papel do profissional de RI é cada vez mais fundamental dentro das organizações, como guardião das práticas de governança corporativa.
Rodrigo Luz enfatizou que a pesquisa revela o que de fato está acontecendo no mercado: a mudança no perfil do RI. “Os profissionais estão sendo demandados por mais informações sobre compliance e estratégia da companhia”, comentou.
Segundo Bruce Mescher, 64% dos respondentes destacaram como “concordo totalmente” que as boas práticas de governança corporativa têm impacto positivo para atrair e reter investidores. O sócio da Deloitte mencionou estudo conduzido pela IFC (International Finance Corporation) do Banco Mundial onde os investidores disseram que a governança corporativa é um fator decisivo para investimentos em países emergentes, e que pagariam mais por uma companhia com governança do que por uma empresa com lacunas neste aspecto.
A pesquisa aponta ser cada vez mais fundamental o papel do profissional de Relações com Investidores como guardião das práticas de governança corporativa nas empresas.
Na visão de Mescher, a evolução da governança no Brasil está ampliando o acesso e as formas de influência dos acionistas sobre os Conselhos, o que traz uma nova dinâmica para atuação do profissional de Relações com Investidores. Mescher também mencionou a importância do nível de engajamento do RI com os membros do Conselho de Administração e os comitês de apoio.
“Os grandes desafios empresariais fazem com que a atuação do RI seja essencial, assim como a interação entre o Conselho, diretoria e RI para evitar assimetria de informações”, complementou Rodrigo Luz. De acordo com a pesquisa, apesar de a governança corporativa estar em evolução nas organizações, quase 70% dos respondentes ainda enxerga uma lacuna entre o valor percebido da empresa pela administração e por analistas e investidores. O levantamento também revelou que 76% dos entrevistados afirmaram ser alto o nível de engajamento que possuem com a estrutura de governança corporativa da organização.
O estudo também aborda questões relacionadas ao crescente engajamento e ativismo dos investidores, e o que tem sido feito pelos profissionais da área e organizações para atender à crescente demanda de acionistas por informações de governança. Para acessar a íntegra da pesquisa acesse o link: http://bit.ly/1ftvwlD