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ASSEMBLEIAS EM FOCO por Jennifer Almeida

“O papel do profissional de Relações com Investidores é desafiador no detalhamento dos preparativos para as Assembleias e ao promover a participação dos acionistas”, destacou André Luiz Gonçalves, vice-presidente do Conselho de Administração do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), no workshop “Assembleia de Acionistas - A Organização das AGOs”, evento promovido pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e pelo escritório Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados, no dia 21 de fevereiro de 2014, em São Paulo (SP). O workshop contou com 101 participantes em São Paulo. José Marcos Treiger, um dos fundadores do IBRI realizou palestra, representando o Instituto, no evento que também aconteceu, no Rio de Janeiro, em 14 de fevereiro de 2014, e que contou com a participação de 76 profissionais.

A AGO (Assembleia Geral Ordinária) é instrumento essencial para a participação dos acionistas nas deliberações sobre as atividades das empresas. Segundo Gonçalves, o RI deve fornecer informações completas para subsidiar o voto dos participantes, além de garantir a divulgação tempestiva das informações. “O RI não deve delegar a outros, como bancos custodiantes, a função de fazer a ponte com os acionistas”, destacou. O conselheiro do IBRI mencionou que o profissional de RI deve interagir com o público interno e externo da companhia na preparação das Assembleias. No primeiro caso, o executivo de Relações com Investidores deve fazer interface com a área jurídica da empresa na preparação dos cronogramas e disponibilização dos documentos necessários. Adicionalmente deve interagir com a Alta Administração e compliance para mapear corretamente os riscos a que a empresa está exposta.

Uma sugestão apontada por André Gonçalves é que se faça simulações de cenários e sinalize possibilidades de votação. Na interação com o público externo, o profissional deve participar na redação do Manual de Assembleia da empresa e reunir todas as informações da companhia em um único documento. O material deve ser simples e conciso. “O RI deve levar esse material para reuniões com possíveis investidores”, mencionou.