Educação envolve os processos de ensinar e aprender. Em seu site o Banco Central do Brasil define educação financeira como "o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram sua compreensão dos conceitos e produtos financeiros.
Com informação, formação e orientação claras, as pessoas adquirem os valores e as competências necessárias para se tornarem conscientes das oportunidades e dos riscos a eles associados e, então, façam escolhas bem embasadas, saibam onde procurar ajuda e adotem ações que melhorem o seu bem-estar. Assim, a Educação Financeira é um processo que contribui, de modo consistente, para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidas com o futuro". O mesmo site diz ainda que: "o melhor desempenho de cada cidadão em sua vida financeira contribui para o melhor desempenho da economia brasileira".
Por sua vez, a CVM formou, com o apoio da Abrasca, Anbima, Ancord, Apimec, Bovespa, IBGC e IBRI - o Comitê Consultivo de Educação que tem por objetivo principal: “promover e apoiar projetos educacionais que contribuam para a melhora dos padrões de educação financeira da população brasileira". Entre as iniciativas do Comitê está o Programa Top de Treinamento de Professores, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de "multiplicadores" junto às instituições de nível superior, e o Prêmio Imprensa, que objetiva reconhecer o papel da mídia nas decisões de investimento.
Tudo isso, inclusive as iniciativas de diversos participantes e agentes do mercado, reflete uma importante preocupação direcionada a promover e desenvolver a educação financeira dos brasileiros. Infelizmente, apesar de altamente importantes, esses esforços pouco ou nada tem contribuído para formar e consolidar um verdadeiro mercado de ações em nosso país, especialmente considerando a sua dimensão geográfica, a sua população e, em particular, a sua economia.